sábado, 24 de dezembro de 2016

Feliz Natal

Hoje é dia de comer na casa dos parentes ou de eles virem para comer em casa. Sempre tem aquele que fala das suas aventuras pelas rodovias do Brasil quando era caminhoneiro, recitando o nome de todas as cidades, em ordem cronológica de passagem, de Curitiba à Recife; aquela que fala de maquiagem o tempo todo, a outra que aproveita para vender Natura e a terceira que briga dizendo que Mary Kay é melhor porque não sai na água. O irmão mais velho e casado, pai de uma filha linda de quase quatro anos e que vai ganhar um presente maior que ela, o irmão do meio que nunca pode estar presente, mas está sempre conosco, o pai afastado da família que ele mesmo ajudou a originar apenas liga, quando liga, a avó que não enxerga mais nada mas diz que tudo está lindo, o tio que chega 23h52min apenas pra dizer que veio e vai embora 00h07min do dia 25, a outra avó que te dá cinquenta reais de presente, escondido como se tivesse traficando meio quilo de cocaína. Tem aquele avô que diz que ninguém presta, mas peida no meio da ceia sem qualquer pudor; o neto que acha isso engraçado. Vem o primo de longe que só olha para o celular, a irmã dele que é uma graça e brinca com as outras crianças da festa. Os tios (pai e mãe desses dois) que nunca sabem se brigam ou não, se estão felizes ou não, se reclamam ou não. Também temos as fotos daqueles que não estão mais entre nós; além de fotos, lembranças boas de pessoas maravilhosas que passaram pelas nossas vidas e, querendo ou não, nos moldam e nos moldaram. Sempre bate saudade de pessoas especiais, de tempos que já passaram, de encontros e desencontros, de cervejas que nunca vamos tomar, de outras que ainda farão nossas sextas-feiras fecharem com chave de ouro. Há pessoas que não podem mais estar presentes, por um ou outro motivo, mas que sempre teremos em nossos corações em momentos de boas lembranças.

sábado, 28 de maio de 2016

Liberte-se

É claro como o dia que te falta algo e você também sente isso; você sabe disso. Não adianta rebater com os olhos aquilo que o coração é quem vê.

O que você fala não é o que você sente e nada disso respeita o que você faz. Esse alinhamento não existe pra você no momento.

Sua essência é do silêncio e do pensamento, é do ficar parada admirando algo que até você sabe que é bobo, mas você gosta e sorri quando percebe que está apenas admirando a simplicidade. Quanto tempo você não faz mais isso? Anos, não é? 

Esse vazio está te perturbando e está te fazendo buscar respostas onde elas não estão, mas você sabe disso e mesmo assim segue adiante, numa busca conscientemente perdida e vai "só pra ver o que acontece", esperando acontecer algo que você, na verdade, não quer que aconteça. 

Isso que você faz está dizendo o contrário do que realmente significa. Esse seu "olhem como estou linda" está soando como "estou presa aqui, me ajuda!". O que faz parte da felicidade é o silêncio da alma. Quando ela grita você faz coisas que acha legal, mas sente-se mal. Você faz, mas não quer fazer. Isso te dá um sorriso que eu não conhecia, o claro sorriso amarelo claro de "estou aqui, mas não é isso que eu quero, ainda me falta algo". 

Você tem uma coleira que não está presa, mas assim mesmo te impede de ser plenamente realizada. Está no seu pescoço; não te aperta e mesmo assim te sufoca. 

Ter e ser são muito distantes. Ter antes e ser depois só vai te destruir. A construção acontece quando o ser vem antes de ter, e você é construtiva, só está pensando de trás para frente apenas por faltar aquele alinhamento. 

Muitas vezes temos que deixar o orgulho de lado e procurar ajuda com quem conseguiu evoluir passando por esse caminho. A prisão no passado te bloqueia no presente. Apenas uma atitude vai mudar sua vida: voltar no passado e o deixar enterrado no devido lugar. Não é tão simples assim. Libertar-se de si mesma é complicado. É necessário levantar a cabeça, se dar à oportunidade e ter coragem para enfrentar o desconhecido. Só assim suas pedras se tornarão os mais lindos diamantes.

Paulo Spachi

terça-feira, 12 de abril de 2016

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O texto de hoje é uma homenagem a duas pessoas líderes de uma grande a maravilhosa equipe de treinamento e desenvolvimento humano.

"Eu pensei muito no que eu poderia escrever para vocês e cheguei na conclusão de que quaisquer que fossem o começo e o final ainda seriam pouco para expressar o que todos sentimos por vocês e pelo trabalho que executam com tanta maestria e excelência.

Contudo, creio que seria justo começar com um nobre sentimento: gratidão.

Obrigado! Obrigado por fazer a diferença na vida de cada ser humano presente nessa sala. Olhem em volta... É tudo culpa de vocês.

Obrigado! Obrigado por não deixar ninguém para trás, por acreditar nas pessoas, em cada um de nós.

Obrigado! Obrigado por, literalmente, salvar vidas.

Vocês não fazem ideia de quanto carinho sentimos; de quanta admiração sentimos; de quanta felicidade sentimos apenas por ver cada um de vocês na nossa frente. Somos seus fãs.

Sem nos delongar, parabéns, Ricardo. Parabéns, Claudinha por esse aniversário de 1 ano, entre os muitos que virão.

Parabéns a todos da equipe. Parabéns a cada um de nós.

Claudinha, Ricardo, a gente tem um recadinho especial pra vocês..."

(Paulo Spachi)