sábado, 21 de novembro de 2009

Poeminha

Olá, bom dia, boa tarde ou boa noite a você, querido leitor. Hoje, depois de muito tempo, venho colocar mais um post. Um post somente para atualização. Estava fuçando nas minhas coisas antes de formatar meu computador, que está desligando sem minha autorização, e acabei encontrando um poeminha que escrevi há muito tempo. Tanto tempo que nem lembro quando escrevi ou por qual motivo escrevi. Não sou de escrever poemas, mas aqui está ele. Até a próxima!

 

Quando a gente voltou
senti que não tinha paixão,
meu coração
estremeceu quando você me abraçou.

No seu olhar
percebi que não tinha verdade;
que o que você dizia
não era o que sentia.
Percebi que não queria estar comigo,
e nesse instante
acreditei ter chegado ao fim.

Aquele amor se foi,
não resta mais pedaço;
não tem volta.
Não sei por quê da ilusão.
Talvez nem você soubesse
que acabaria assim.

E ao primeiro beijo
num outro amor, quase não suportei:
chorei demais.
Senti você tão longe
e tão perto.
Não queria acreditar
no que estava vendo
mas senti a verdade
pela dor aqui de dentro.

Jamais esquecerei
aqueles olhos seus.

Estou indo em boa hora
mas vou levar meu amor.
Há sempre uma casa para um filho que a abandona.
Há sempre um amor para o outro que se vai...

 

(Paulo Spachi)

quinta-feira, 1 de outubro de 2009

Rolinhas…

Malas prontas, dia bonito. Céu aberto e uma manhã propícia para uma viagem de carro por 291 quilômetros, da porta do meu apartamento em Maringá até a porta da minha casa em Marília.
Minha mãe estava comigo aqui em Maringá e voltaríamos juntos: ela na boléia, pois queria perder o medo de dirigir em rodovias.

Estávamos eu e minha mãe voltando para Marília com o carro. Costuma ser uma viagem tranquila, sem muitos sobressaltos. Mas essa seria diferente, seria auspiciosa a médio prazo. Já explico.

Ela estava dirigindo e quando chegou uma determinada altura da viagem, ainda aqui no paraná, existe uma parte bem reta e plana, com visão de várias centenas de metros a nossa frente. Portanto, conseguimos identificar facilmente uma pequena colônia composta por algumas poucas rolinhas que estavam no meio da pista, talvez bicando alguns grãos que caíram de um caminhão que por ali antes houvesse passado.

Minha mãe estava certa de que as rolinhas sairiam da frente do carro antes que pudessem ser atropeladas. Todas que estavam ali saíram em tempo, mas “a escolhida” ficou... E quando ela tentou erguer voo, bateu em cheio no vidro da frente do carro. Eu nem cheguei a olhar para trás, na certeza que acabara de acontecer o pior, mas minha mãe olhou pelo retrovisor e disse: "Nossa, quanta pena". Confesso que não sabia ao certo de qual pena ela estava falando... Seguimos nossa viagem, como haveria de ser. Cruzamos o estado e chegamos em Marília com absoluta segurança. Tive minha estada na cidade e poucos dias depois estava no meu apartamento novamente em Maringá, sozinho de novo.

Até que um dia, em uma outra oportunidade, minha mãe veio a Maringá novamente passar uns dias comigo. Nenhum fato fora do comum havia acontecido até então. Mas justamente na presença de minha progenitora, logo na primeira manhã em que ela acordou, viu que haviam galhos no box do meu banheiro. Ela me chamou e vi aqueles galhos ali, que nunca haviam aparecido antes. Então, quando menos esperávamos, um barulho na janela do box...

...Era uma rolinha. Da mesma espécie que houvera atropelado. No mesmo instante, minha mãe se arrumou e foi atrás de um ninho artificial para colocar na tal janela, na tentativa de se redimir junto a Associação Paranaense dos Amigos das Rolinhas (APAR). Pensei que não haveria problema algum, até mesmo porque também tinha ficado com pena quando minha mãe disse aquela frase.

Infelizmente minha mãe não poderia ficar aqui por muito tempo e nem se quer viu o nascimento de suas netas adotivas. Se eu fosse continuar essa história, com todos os detalhes, ficaria mais umas boas linhas aqui no blog só para contar isso.

Mas o final disso é que eu tomei no cu, pois a quantidade assustadora de merda que essas rolinhas produzem; a progressão geométrica na reprodução dos piolhos que essas coisinhas fofas criam em si, é coisa astronômica. Esses malditos piolhos infestaram meu banheiro e estavam quase indo para outro cômodo (meu quarto), tamanha a velocidade de procriação dessa porcaria. Tive que esvaziar uma lata de veneno para resolver o problema.

Mas isso, no que depender de mim, não vai mais acontecer... Ajudar a natureza, com certeza, mas jamais dentro da minha própria casa. Como diz o ditado: é cada macaco no seu galho!

(Paulo Spachi)

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Antes de dormir

Você já ficou horas tentando dormir mas não conseguiu? Isso acabou de acontecer comigo mais uma vez. É uma sensação de não querer ou de não poder dormir, porque se isso acontecer, desejará não acordar no outro dia.

O que me deixa com essa insônia é coração vazio. Vazio ou cheio demais de tudo.

As coisas não dão certo, o tempo não passa da forma que tem que passar. Tudo se torna certo, tudo fica errado. Tudo fica bonito, tudo se torna feio.

Dá uma vontade de deixar tudo para trás; de abrir mão de tudo e de começar tudo de novo, de algum outro jeito. Mas a gente esquece que o recomeço significa ter e passar todos os momentos angustiantes de novo.

Você já sentiu medo sem saber do quê? Já sentiu uma paixão calorosa por alguém sem nem fazer ideia de quem seja? Já ficou com raiva sem ter sequer um único motivo?

É tudo tão confuso que parece surreal.

Eu não acho que seja pedir muito, mas por quê é difícil ter uma vida sustentável? Será que estamos perdendo o respeito e admiração pelas pessoas e por nós mesmos? Por quê é tão difícil pedir “por favor” e dizer “obrigado”?

Não faço ideia para onde a vida está me levando e honestamente isso me apavora.

Por quê temos sentimentos?

Por quê sentimos tanto medo?

Por quê nos apaixonamos pelas pessoas erradas?

Por quê as pessoas se casam se vão ser infiéis depois?

Somos somente humanos. Nossos vizinhos são mais interessantes para nós do que nós mesmos.

Reclamamos o tempo todo da nossa qualidade de vida, mas sequer arrumamos nossas camas.

Há quem vá à missa e acredita que isso o torna uma pessoa boa. Pedem para que deus abençôem aos famintos, mas eles mesmos não estarão preocupados até o próximo domingo.

Há quem mate em nome de Jesus Cristo, há quem mate em nome de Bin Laden, há quem mate em seu próprio nome, em nome de coisa alguma.

Há quem diga que os humanos são bons, mas na verdade não há pior animal na face deste planeta que possa ser pior.

Não há ventos que destruam mais de nós do que nossas próprias palavras.

(Paulo Spachi)

sábado, 8 de agosto de 2009

Você não é ateu: só não acredita em deus.

No meu último texto ateísta terminei dizendo que tenho orgulho de ser ateu. Recebi alguns e-mails e recados de MSN com a seguinte ideia: “Você não é ateu. Você só não acredita em deus, mas mesmo assim é um cara legal.”. (Lembrando que me recuso a escrever deus com letra maiúscula. Não vale o esforço de apertar a tecla shift.).

No entanto, antes de começar, gostaria de deixar bem claro que meu blogue não é ateísta. Eu sou ateu, mas o intuito do blogue não é ficar falando disso o tempo todo. Este espaço é para guardar minhas ideias, minhas críticas, meus textos de uma forma geral, sendo eles sobre assuntos ateístas ou não.

Mas voltando ao assunto e sendo bem sincero com todos os leitores, confesso que ri bastante, inicialmente. Mas depois de pensar melhor o riso se transformou em preocupação. É exatamente dessa preocupação que resolvi falar nessa produção.

Infelizmente meu orgulho ateu foi mal interpretado, com certeza por falta de conhecimento. Eu só gostaria de saber o que meus amigos pensaram quando leram que tenho esse orgulho. Leigos, por favor, tornem-se pessoas merecedoras de crédito! O mundo precisa que vocês façam isso.

Ser ateu é simplesmente não acreditar em deus. SÓ ISSO!!! Acredito que meus amigos e leitores mal informados tenham em mente que ser ateu é ser satânico, diabólico, mantenedor do diabo. Lembra do que falei sobre os leigos? Leia de novo, se precisar.

Não tem absolutamente nada a ver uma coisa com a outra. Nós ateus, não somente não acreditamos em deus como também em qualquer outra entidade sobrenatural, muito menos em diabo, capeta, mal, coisa ruim, tinhoso, vodoo, mau olhado, demônio (ou demo, para os mais íntimos).

Por favor, leia e responda com sinceridade essa parte retirada do último texto ateísta do blog: Incoerência é o cúmulo da falsidade

“O que tem a ver a crença em deus com ser uma pessoa boa? Eu não posso ter um bom comportamento? Não posso amar? Não posso ser sociável? Por não acreditar em seres sobrenaturais eu não posso ser uma pessoa normal, que ama, tem filhos, chora, ri, sorri, faz boas ações, ajuda as pessoas, etc., etc., etc.?” 

Se você responder que não, eu DESAFIO quem quer que seja a me explicar porquê. Eu garanto que não terá uma resposta decente.

Os ateus, de uma forma geral, criticam e são totalmente contra qualquer religião ou explicação religiosa sobre fatos humanos ou naturais. Enfim, os ateus só acreditam em uma única coisa: que tudo o que for sobrenatural e não científico é totalmente bobagem. Nós acreditamos que para tudo existe alguma forma de explicação mais lógica e racional, seja por pensamento lógico, crítico, científico (Física, Química, Biologia, etc.), histórico, geográfico, psicológico.

E não é porque algo que ainda não tem explicação que a resposta será: “deus quer assim e ponto final”. Um exemplo disso é a chuva. Rezava-se e fazia-se rituais para que deus, ou deuses mandassem chuvas. Pessoas e animais foram sacrificados em diversos desses rituais. Agora você ri e acha bobagem disso; um tremendo absurdo. Consegue concluir alguma coisa? Consegue ver alguma semelhança com o que estou escrevendo?

Muitas dessas pessoas leigas, como já dito, acabam interpretando equivocadamente que ateísmo é sinônimo de obscuridade e infelicidade; rebeldia e falta de coração.

Ser ateu é ser mentalmente independente. É não acreditar em tudo o que se conversa por aí. É correr atrás da informação comprovada. É ser muito mais feliz do que você, leigo, pode imaginar.

(Paulo Spachi)

sábado, 25 de julho de 2009

Eu? Eu…

Alguma coisa me aperta o coração. É como se eu quisesse voar, mas minhas asas não suportassem o peso de meu peito. Sinto algo forte, um sonho, um medo. Sinto-me com extrema auto-estima mínima.

Uma coisa que sonho fazer é formar uma linda e saudável família. Quero ser um homem capaz de fazer minha mulher sorrir todos os dias. Quero ser um homem amado de forma sincera por minha mulher e meus dois filhos ao mesmo tempo que quero ser um homem que os ama loucamente, um homem que faria tudo por sua família.

Quero ser um homem bem resolvido para dar a minha mulher e a meus filhos uma vida digna, uma vida sustentável. Dinheiro é essencial para isso e tenho muito medo de dar tudo errado. Tenho medo de ser quem eu não quero ser, de não ter o que eu quero ter.

Sou um homem de 24 anos de idade e que nada tem, que sente que nada terá por muitos anos. Isso me deixa extremamente chateado, chateado comigo mesmo. Eu me pergunto: onde será que as oportunidades passaram? Será que elas não passaram e ainda vão vir? Como posso saber disso? O que eu vou ser?

Eu não sou nada nem ninguém com 24 anos de idade. Sou um homem fracassado e nada posso oferecer para ninguém. Sei que sou capaz de tudo, mas não tenho nada. A ideia fundamental me falta, aquilo que me fará crescer eu simplesmente não tenho.

Estou quase na metade de minha vida e ainda não vivi. Não conheço nada, não sei de nada, não tenho nada, não sou nada. A única coisa que me resta, neste sábado a noite em solidão, são meus dedos e a triste confissão do meu fracasso pessoal.

(Paulo Spachi)

segunda-feira, 13 de julho de 2009

Incoerência é o cúmulo da falsidade.

Mais uma vez todos juntos em pé conversando em um canto da sala e eu aqui sozinho escrevendo esse texto. Mas isso é só um detalhe e não tem nada a ver com o que eu quero falar hoje.

Peço desculpas aos meus fiéis leitores pelo longo período de minha ausência, mas meus afazeres e preocupações aumentaram recentemente (graças a deus?). Peço desculpas aos gramáticos de plantão, mas para mim esse ser não merece que eu escreva seu nome com letra maiúscula (ver próximo texto).

É exatamente sobre ele que quero falar, mais uma vez. Na verdade sobre as pessoas que nele creem (não mais “crêem”, de acordo com o novo acordo gramatical [eu não assinei esse acordo, mas deixa pra lá]). Como estava dizendo, não quero falar sobre deus em si, mas sobre as pessoas que acreditam nele, de uma forma geral. Acredito que somente os padres e as freiras não agem da forma que vou comentar aqui.

Já faz um certo tempo que gostaria de comentar sobre esse assunto, mas nunca tive um estopim para fazê-lo. E ontem eu consegui esse estopim.

Eu estava navegando pelo orkut de uma conhecida: ex-aluna minha de um cursinho pré-vestibular. Vale lembrar, e não se esqueçam, de que esse cursinho era beneficente e eu era voluntário.

Essa ex-aluna faz parte de uma comunidade que diz: Se deus não serve pra você, você não serve pra mim (12.450 membros). Sinta o peso dessa frase!!! Preste muita atenção nela! Eu costumo dizer: o que os crentes teístas menos fazem é pensar sobre suas atitudes e palavras. (Desculpe se lhe ofendi querido leitor, mas você vai entender o que eu quero dizer. Continue lendo, por favor)

“Se deus não serve pra você, você não serve pra mim”. Essa frase é totalmente incoerente com o que diz a palavra de deus. Essas pessoas que fazem parte dessa comunidade, sem excessão, e quando eu digo sem excessão, são as 12450 pessoas que são também incoerentes, para não falar que são falsos moralistas, ignorantes, ou algo do mesmo gênero. São pessoas sem qualquer bom senso.

Eu contesto o título da comunidade com o que diz a palavra de deus: Onde está o “Amai-vos uns aos outros”? Onde está o “Não perdoarás somente sete vezes, mas setenta vezes sete”? Por favor, leitores crentes teístas, mas deixem comentários falando se eu estou errado, mas não é somente o próprio deus que pode fazer o verdadeiro julgamento de seus filhos? Então quem é você para fazer esse tipo de julgamento? O que tem a ver a crença em deus com ser uma pessoa boa? Eu não posso ter um bom comportamento? Não posso amar? Não posso ser sociável? Por não acreditar em seres sobrenaturais eu não posso ser uma pessoa normal, que ama, tem filhos, chora, ri, sorri, faz boas ações, ajuda as pessoas, etc., etc., etc.?

É algo, como já disse, sem qualquer coerência. Se fosse (coerente) eu não teria dado aquelas aulas no cursinho. Não teria gasto gasolina sem receber qualquer centavo de ajuda. Não teria ido por quinze dias dar aulas de graça a pé, atravessando praticamente a cidade toda e chegando suado na sala de aula quando roubaram a roda da frente da minha moto, que ficou em seissentos reais (já com desconto) pra recolocar. E detalhe que quem roubou essa roda foi um vizinho meu, de dentro do estacionamento do antigo prédio em que morava.

Então eu lanço aqui a pergunta: Quem foi incoerente? A ex-aluna que diz acreditar em deus mas sequer conhece sua palavra? Ou seria eu, que não acredito em deus mas sou uma pessoa que se esforça para ajudar os outros, seguindo seus instintos de SER humano, o qual sobreviveu até hoje por ter aprendido o verdadeiro significado da colaboração e da vivência em sociedade?

Esses tipos de situações me deixam cada vez mais orgulhoso e feliz de ser e dizer: Eu sou ateu.

(Paulo Spachi)

terça-feira, 5 de maio de 2009

Deus? Onde?

Deus é uma ilusão!!! É uma piada que fazemos com a gente mesmo! Pare de acreditar naquilo que você chama de Deus e seja uma pessoa inteligente! Pense, realize. Não fique perdendo tempo rezando e rezando. Isso não adianta pra nada. Deus é uma piada, é imoral e acima de tudo, totalmente estúpido.

Causador de guerras, uma criação da mente humana contra a própria mente humana, que coloca medo nas pessoas com uma psicologia chamada CHANTAGEM: Renda-se a mim ou irá para o Inferno. Para de ser igonorante e entenda que Céu e Inferno não existem! Jesus foi mais um dos milhares “messias” que passaram pela Galiléia: um curandeiro, construtor (e não marceneiro), mas um homem formidável, é verdade. Sua capacidade de convencimento e suas ideias encantavam o povo, e por isso tomou multidões. Mas Deus é Deus (que não é nada) e Jesus é Jesus, não confunda as duas coisas. E antes de me criticar, leia por conta própria! Estude você e tire VOCÊ as SUAS conclusões, não tome como verdade as conclusões dos outros.

Vivemos com a consciência pesada o tempo todo porque somos pecadores e devemos nossa vida a um tal de Deus misericordioso e todo poderoso. Aceite que Deus, se você realmente acredita nele, não o quer cheio de culpa. A final de contas: culpa pelo que? Que diabos eu fiz de errado que eu tenho culpa! PECADO? Não existe pecado. Você, crente, diz que nos foi dado o Livre-Arbítrio, e que por sinal é só disso que vocês falam. Livre-Arbítrio é a escolha que você pode fazer entre o certo e o errado, mas se foi o tal Deus que te deu a liberdade de escolher, porque diabos seria pecado? Ora, ele mesmo disse que você tem dois caminhos. Ele mesmo te deu dois caminhos, logo, o pecado não existe e você não pode ser julgado por um direito que lhe foi dado pelo maior dos poderes!

Deus é um homem invisível de quinze metros de altura que vive no Céu (bonitinho, não é?) e que fica olhando por cada passo das 6 bilhões de pessoas que vivem aqui! Detalhe: se ele fica no Céu o tempo todo, Deus é redondo? Pra ficar vendo todo mundo ao mesmo tempo deve ser, não é? Até na escuridão total do lado do globo que é noite ele consegue ver! Ual! Que poder, hein!

Se você faz algo de errado você jamais será perdoado! Você vai para o Inferno e vai queimar para sempre num lugar cheio de sofrimento, dor, angústia, inveja, tristeza e mais um monte de sentimentos ruins. Mas Ele te ama! Perdoa a todos os seus pecados e é um Deus muito bondoso e misericordioso! Poxa vida, Que Deus é esse? Perdoa ou não perdoa? É Céu ou Inferno? Decide!!!

Para de viver como um culpado pelas coisas que acontece! Se Deus realmente fez o mundo em seis dias e descansou no sétimo, está descansando até hoje! O que a fome na África do Sul tem a ver com isso? Porque o Deus tão misericordioso não intervém? Isso sem falar nos santos protetores... Nem falo nada. A única coisa que protege é bloqueador solar fator cinquenta.

Pare de se lamentar por nada e ande para frente! Muitos irão me dizer que sou infeliz porque não tenho Deus no meu coração e preciso provar de Deus para atingir a felicidade. Eu vos digo o contrário: pare de acreditar num ser supremo que o julgará. Vida eterna não existe, é só mais uma das várias minhocas que colocaram na sua cabeça. Quando você morrer, acabou, já era, vai decompor, só lhe restará ossos e cabelos. Tire Deus do seu coração e coloque raciocínio lógico na sua cabeça. Você será muito mais feliz do que com esse estúpido Deus no seu coração!

Jesus morreu para salvar a humanidade do pecado. Ele morreu a toa! A não ser que assassinato, estupro, abandono de recém nascidos, aviões em torres e duas bombas atômicas não sejam pecado. Aí eu fico quieto. Mas se Jesus morreu pela gente, se deu mal porque não adiantou nada! Jesus era judeu, então não faz sentido algum o catolicismo, já que Jesus morreu sem nem ter ouvido falar nesse nome. Se você ama tanto esse Jesus aprenda psicologia, ou, seja judeu se quiser continuar acreditando em conto de fadas.

Deus é tão poderoso quanto um unicórnio ou ao Gênio da lâmpada do Alladin. E sua existência é tão fato quanto. Se você continua achando que vou para o Inferno depois de ler isso eu vos digo: Eu vou estar morto! Por que iria me preocupar?

Se você faz algo de errado você jamais será perdoado! Você vai para o Inferno e vai queimar para sempre num lugar cheio de sofrimento, dor, angústia, inveja, tristeza e mais um monte de sentimentos ruins. Mas Ele te ama! Perdoa a todos os seus pecados!

BLASFÊMIA!

Acesse http://mundoestranho.abril.com.br/religiao/pergunta_286525.shtml e conheça mais sobre o livreto sagrado.

(Paulo Spachi)

segunda-feira, 6 de abril de 2009

Corrida da Felicidade

Algumas pessoas, quando terminam um relacionamento brigam pra ver quem vai ser feliz antes do outro. Pra que? Pra ferir o outro? Mal sabe você que está ferindo a si mesmo, a pessoa que você ama e a pessoa com quem você está agora. É como eu sempre digo: "Ficar sozinho não é o melhor remédio para curar o coração, mas é a melhor forma de não ferí-lo ainda mais."

Ficar com outra pessoa pra esquecer quem se ama é loucura! É burrice! Ouça seu coração e pare de ser orgulhoso. Diga que você ama a quem realmente ama. Não diga "eu te amo" somente pra levar pra cama e provar pra você mesmo que pode esquecer a pessoa amada. Você vai se sentir a pior pessoa do mundo depois. Entregar o corpo é fácil, qualquer um consegue. Mas entregar corpo e coração juntos é um processo lento, delicado e lindo! Não estrague isso!!!

Esquecer um amor não leva alguns minutos nem algumas horas. São vários dias, vários meses. Em alguns casos são vários anos e no mais perfeito dos casos, jamais se esquece.

Perca logo esse orgulho. Pare de se ferir e ferir outras pessoas também. Corra enquanto ainda há tempo. E não diga que já é tarde. Nunca é tarde para amar. Vá!

(Paulo Spachi)

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Para mim

Hoje, em minha aula de Termodinâmica (como aluno), me encontrava totalmente aéreo. Não estava atento ao que o professor dizia, mas olhando para bem longe janela afora. Outros colegas de sala estavam quase da mesma forma, mas trocaram a janela pelo celular, pela conversa paralela ou então pelo sono profundo.

Como professor, particularmente, permito que meus alunos façam o que quiserem, desde que não conversem alto ou atrapalhem o silêncio da sala de qualquer outra forma. Podem mexer no celular, dormir, ouvir música, ver vídeos. A única coisa que combino com todos eles é que não atrapalhem minha explicação, a não ser, é claro, que haja perguntas sobre o que estou falando. Se você for pai de algum aluno meu e está dizendo que isso é um absurdo e que não paga o colégio para ficar dormindo durante a aula, minha réplica: Diga isso ao seu filho, não pra mim ou para o colégio. Se ele dorme durante a aula é pela permissão de vocês, pais, de deixar seu filho até tarde da noite acordado. São vocês quem devem EDUCAR seus filhos, não o colégio ou o professor. Então, se vocês deixam seus filhos acordados até tarde para prejudicar seu andamento em sala de aula, eu deixo seu filho dormir para não prejudicar suas horas de sono e descanso, que deveriam ter sido cumpridas em casa. Isso é válido para o celular e conversas também. EDUQUE seus filhos a desligar o celular durante a aula e faça isso durante suas conferências e reuniões.

Mas voltando ao assunto, meu professor me dirigiu uma desagradável lição de moral, perguntando o que eu estava fazendo na aula se não estava prestando atenção e olhando para o pássaro na árvore. Após a retomada da aula, em certas passagens matemáticas, perguntava a mim se eu sabia o que tinha sido feito ou então o que representava certas equações. Eu, muito educadamente, respondia para todas as peguntas: "Desculpe professor, mas não sei", e seguia sua explicação normalmente. Percebi que isso o dava forças em sua lição de moral e ficou me perseguindo até a hora do intervalo. Após voltarmos, peguei uma folha e comecei a escrever esse texto, prestando ainda menos atenção no que ele estava falando e me concentrando no que eu estava escrevendo. Isso foi o suficiente para haver paz até a hora de ir embora.

Será que uma simples folha e uma mão escrevendo resolvem o problema do professor? Será que ele acredita que seus alunos estão entendendo? Entender a matéria é copiar a matéria?

Muitas vezes o aluno não está se sentindo muito bem, portanto, não o reprima por não ser perfeito. Não perca tempo de sua aula acordando alunos ou implicando com o pé na cadeira da frente. Cumpra o programa de sua matéria e leve coisas diferentes para a sala. O tempo que você perderia chamando atenção, explicaria algo a mais para os alunos que merecem sua aula.

Resumindo, não se preocupe com alunos problemáticos, mas saiba diferenciar se o aluno está bem ou não. Jamais pare sua aula para dar sermão para a sala toda. Chame seu aluno e tenha uma conversa particular com ele, educadamente. Seu aluno vai admirá-lo por essa conduta.

Um outro comentário que gostaria de deixar é algo que deve ficar bem claro na mente de qualquer professor. Se o aluno não se importa com a sua aula, a culpa pode, e na maioria dos casos, é sua, professor. Sua aula pode ser uma porcaria. Antes de falar, limpe sua boca e abra seus ouvidos. O que você disser ao seu aluno pode facilmente se voltar contra você.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

Momentos

Seja lá o que estiver acontecendo, tenha calma. Umas das coisas que aprendi nesses últimos tempos é que nada, absolutamente nada acontece por acaso. Tenha em mente que as coisas ruins são somente máscaras para coisas boas que virão depois. É como uma tempestade que precede o brilho forte do arco-íris ou o belo florir dos campos.


As fases ruins são extremamente necessárias e eu diria que até mesmo boas. É exatamente nesse tipo de situação que aprendemos e crescemos um pouquinho mais. Não se importe com o tempo que essa fase ruim está demorando e não se martirize pelo tempo que ainda vai durar; simplesmente deixe acontecer. Não dance conforme a música, fique parado e escute atentamente o que essa música está dizendo. Quem dança não escuta.


Só peço que deite a cabeça no travesseiro e durma. Se quiser chorar, chore, faz bem, ajuda na respiração e na situação: um desabafo. Se quiser conversar com alguém, sabe onde e como me encontrar. Antes de ir embora, quero que saiba de mais uma coisinha: tudo o que é seu está guardado. Tenha um pouco mais de calma. Paciência é fundamental em momentos como esse.


(Paulo Spachi)